Através dos jogos, e das brincadeiras, a criança exercita várias dimensões de desenvolvimento humano, tais como a criatividade, a liberdade, a alegria, o prazer, o bem-estar e as suas emoções. Buscando entender os jogos e as brincadeiras enquanto atividades indispensáveis numa instituição de formação ampla, não apenas para o mundo do conhecimento, mas também para outras possibilidades humanas.
Santos (2001) diz que brincar é a forma mais perfeita para perceber a criança e estimular o que ela precisa aprender e se desenvolver.
Atualmente como é visto o brincar por grande parte dos educadores? Se o brincar faz parte da cultura infantil, qual o motivo que leva o professor ficar indiferente frente ao espaço lúdico no ensino-aprendizagem? E que contribuição o jogo, brinquedo e brincadeira podem oferecer no processo ensino-aprendizagem?
Pode-se afirmar que o brincar é uma necessidade humana que proporciona a integração do individuo com o ambiente onde vive, sendo considerado como meio de expressão e de aprendizado.
A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita o processo de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento. (SANTOS, 1987, p.12)
Segundo Palangana (1994, p.144) "enquanto brinca, a criança reproduz regras, vivencia princípios que está percebendo na realidade. Logo, as interações requeridas pelo brinquedo possibilitam a internalização do real, promovendo o desenvolvimento cognitivo".
Olhar para o brinquedo é se confrontar com o que se é ou, ao menos, com a imagem do mundo e da cultura que se quer mostrar á criança. O brinquedo é um objeto que traz em si uma realidade cultural, uma visão de mundo e de criança. (BROUGÈRE, 1999,p.39).
Professora Nadir Caetano Borghezan
Estagiarias Lizandra Natalia Bonin
e
Andiara Peron