sexta-feira, 29 de abril de 2016

O Brincar Faz Parte da Cultura Infantil


Através dos jogos, e das brincadeiras, a criança exercita várias dimensões de desenvolvimento humano, tais como a criatividade, a liberdade, a alegria, o prazer, o bem-estar e as suas emoções. Buscando entender os jogos e as brincadeiras enquanto atividades indispensáveis numa instituição de formação ampla, não apenas para o mundo do conhecimento, mas também  para outras possibilidades humanas.

























Santos (2001) diz que brincar é a forma mais perfeita para perceber a criança e estimular o que ela precisa aprender e se desenvolver.


Atualmente como é visto o brincar por grande parte dos educadores? Se o brincar faz parte da cultura infantil, qual o motivo que leva o professor ficar indiferente frente ao espaço lúdico no ensino-aprendizagem? E que contribuição o jogo, brinquedo e brincadeira podem oferecer no processo ensino-aprendizagem?






Pode-se afirmar que o brincar é uma necessidade humana que proporciona a integração do individuo com o ambiente onde vive, sendo considerado como meio de expressão e de aprendizado.





 A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita o processo de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento. (SANTOS, 1987, p.12)









Segundo Palangana (1994, p.144) "enquanto brinca, a criança reproduz regras, vivencia princípios que está percebendo na realidade. Logo, as interações requeridas pelo brinquedo possibilitam a internalização do real, promovendo o desenvolvimento cognitivo".











Olhar para o brinquedo é se confrontar com o que se é ou, ao menos, com a imagem do mundo e da cultura que se quer mostrar á criança. O brinquedo é um objeto que traz em si uma realidade cultural, uma visão de mundo e de criança. (BROUGÈRE, 1999,p.39).


Professora Nadir Caetano Borghezan 
Estagiarias Lizandra Natalia Bonin 
Andiara Peron

sexta-feira, 15 de abril de 2016

É através da brincadeira que agregamos valores e virtudes à nossa vida.


A CORNETA

  • Melhorar o controle da boca e da respiração da criança;

  • Estimular a sua capacidade de pegar coisas;


  • Afinar a sensação auditiva da criança;

  • Treinar sua destreza manual;

  • Melhorar a sua capacidade de concentração;


HORA DA HISTÓRIA

  • Favorecer a capacidade de observação, localização e identificação de objetos pessoas;

  • Contribuir para o seu desenvolvimento linguístico e enriquecer o seu vocabulário;



  • Melhorar a sua capacidade de observação;




CORRIDA DO SACI

Objetivos:
  • Fixar a dominância de um segmento sobre o outro mediante vivencias motoras;
  • Desenvolver a destreza e a agilidade motora;
  • Adquirir hábitos de cooperação nas atividades em equipe, assumindo responsabilidades, auxiliando os membros da equipe e respeitando suas regras;


Procedimentos: 
Para realizar essa brincadeira, o professor fará duas linhas no chão, bem distantes uma da outra. Uma delas será a saída e outra a chegada. Cada participante ficará atrás da linha de saída. Dado o sinal de largada, as crianças saem pulando e imitando um saci (com uma perna só). Vence a criança que chegar primeiro na linha de chegada.







ARRANCA-RABO

Objetivos:
  • Desenvolver a agilidade, a percepção visual e o esquema corporal;
  • Realizar movimentos com diferentes velocidades e contrações musculares de diferentes intensidades;


Procedimentos: Separa-se o grupo em duas equipes, cada equipe recebe uma cor de rabo. O rabo será colocado em cada criança. Dado o sinal, as  crianças de cada grupo devem correr e arrancar o rabo das crianças da equipe adversária, cuidando para ninguém pegar o seu. No sinal do professor, as crianças param e verificam qual equipe conseguiu arrancar mais rabos, sendo a vencedora. 









GATO E RATO

As crianças se colocam em círculo com uma delas fora dele, este será o "RATO". O rato toca as costas de amigo da roda, que se tornará o " GATO". Este sai da roda e corre atrás do rato que tem de ocupar o lugar do gato. Se isso acontecer, o gato se torna rato e tudo começa de novo. Se o rato for pego, continuará sendo rato.





O PULO DO SAPO

Objetivos: 
  • Desenvolver o esquema corporal, expressando-se de diversas formas.


Procedimentos: Marcar uma linha de partida e uma de chegada. Dado o sinal, as crianças deverão pular imitando o sapo até a linha de chegada, quem chegar primeiro será o vencedor.




CORRIDA DO LIVRO

Objetivos:
  • Desenvolver o domínio do equilíbrio e da postura;
  • Adquirir noção de direção e de localização;

Procedimentos: Divide-se a turma em duas equipes, os primeiros de cada equipe deverão correr com um livro na cabeça, sem segurar com as mãos e sem deixar cair, até uma linha determinada e voltar, passando o livro para a próxima criança que continuará a brincadeira. A criança que deixar o livro cair deve voltar para o início, ou seja, o local de saída.





















MORTO E VIVO

Objetivos:
  • Desenvolver a atenção e a agilidade motora;
  • Respeitar as regras do jogo, colaborando na participação da equipe.
Procedimentos: O professora inicia a brincadeira dizendo morto ( as crianças deverão se agachar). Logo em seguida dirá vivo ( as crianças deverão  ficar de pé). Depois a professora poderá repetir as mesmas palavras duas ou três vezes, e assim por diante.




É brincando que a criança interage com o meio, explora o mundo, expressa sentimentos e emoções, também estabelece vínculos afetivos. Neste agir, o corpo, o espaço e o tempo encontra-se numa dialética permanente de interações sucessivas, favorecendo a sistematização de atitudes e de comportamentos na criança.  
De acordo com essa abordagem, dar ênfase á importância do lúdico, do brincar na vida da criança é aproximar a escola ao mundo da criança, porque "o mundo da criança é o mundo do brinquedo". (VYGOSTKY, 1998, p. 134)















Objetos, sons, movimentos, espaços, cores, figuras, pessoas, tudo pode virar brinquedo através de um processo de interação entre a criança e esses. Funcionam como elementos que nutrem a atividade lúdica, enriquecendo-a. Quanto maior a variedade de materiais para subsidiar a criatividade e a vontade de inventar, melhor será. Os brinquedos também são importantes, pois eles são, por natureza um convite a brincar. (CUNHA, apud SANTOS, 2001, p. 197)

Professora Nadir Caetano Borghezan
Estagiarias Lizandra Natalia Bonin e Andiara Peron