O ser humano brinca desde tenra idade. Desta forma a criança traz consigo o impulso da curiosidade, da descoberta e de querer aprender. Ela mexe com os dedos, descobre os pés, esconde as mãos, inventa vozes, faz algo sumir e aparecer, transformar objetos, lugares, inventa coisas é um jeito que ela tem de lidar com a realidade, isso já tem aspectos de brincadeira. Para alguns estudiosos é uma forma da criança estar descobrindo-se e compreendendo o mundo ao seu redor.
A brincadeira é uma mutação do sentido, da realidade: nele, as coisas transforman-se em outras. É um espaço à margem da vida cotidiana que obedece a regras criadas pela circunstância. Nela, os objetos podem apresenta-se com significado diferente daquele que possuem normalmente.
(Brougére, apud WAJSKOP, 2001, p.29)
A brincadeira é uma atividade social humana, que supõe contextos sociais e culturais, sendo que a criança recria a realidade através de sistemas simbólicos próprios.
As crianças são mergulhadas num contexto social desde o nascimento. As pessoas que convivem com elas, quando se tornam seus parceiros em seus jogos e brincadeiras, não se dão conta da importância de cada gesto, de cada palavra e movimentos. Muitos adultos cantam, trasmitem conhecimentos e ensinam brincadeiras. Outros pensam que as criança não entendam nada, que só precisam ser cuidadas para que não passem fome, frio, sede ou fiquem doentes.
A brincadeira é uma maneira privilegiada de aprendizagem. Na medida em que as crianças vão se desenvolvendo, elas trazem para suas brincadeiras o que vêem, escutam, observam e experimentam.
Professoras Nadir Caetano Borghezan e Vanessa Borghezan
Estagiaria Lizandra Natalia Bonin
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